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Review - Análise - The Darkness 2 mostra uma evolução da franquia sombria e violenta

Notas:

  • 7
  • 8
  • 6
  • 8
Prós
  • Visual agradável
  • Boa jogabilidade
Contras
  • Linear demais
  • Dificuldade baixa
  • Ausência de outros modos multiplayers
Conclusão
The Darkness 2 marca a volta de uma admirável adaptação dos quadrinhos para os videogames. Com gráficos que misturam desenhos com polígonos, o jogo cria um visual bem parecido com o que é apresentado nos quadrinhos. A jogabilidade também mostra-se bem melhor que o primeiro título, pena que o jogo ainda não tenha modos multiplayers empolgante que poderiam prolongar a vida útil do game.
The Darkness 2
The Darkness foi um dos primeiros jogos FPS lançados para esta geração de consoles. Na época, os gráficos e a jogabilidade agradavam a todos. Entretanto, hoje em dia é quase impossível jogar o título novamente devido a tamanha simplicidade. Nem o sistema de troféus do PS3 serve como uma ajuda, pois, quando foi lançado, a Sony ainda não contava com esse tipo de suporte.
Anos se passaram e finalmente uma sequência foi lançada. Agora podemos conferir um jogo dentro dos padrões de exigência dos principais jogos do mercado, porém ainda longe da qualidade dos títulos que são referência, como Call of Duty e Battlefield.

Por outro lado, nenhum deles possuem um protagonista anti-herói tão carismático como o mafioso Jackie Estacado. Com atitudes sarcásticas e bem violentas, o protagonista é a grande atração do jogo desde o primeiro título. Uma curiosidade que envolve o jogo é o aumento da popularidade da HQ de The Darkness depois do primeiro título ter sido lançado.

 Uma história que vale a pena acompanhar

The Darkness 2 conta com um enredo inspirado nas HQs do personagem. A história gira em torno de Jackie Estacado, um vilão da máfia que precisa lidar com seus inimigos e seus demônios – literalmente. Dessa vez, o personagem precisa combater o declínio de sua organização mafiosa e seus irmãos em uma trama repleta de reviravoltas e surpresas.

Graças a essa historia, a campanha principal é um atrativo a parte, algo de que muitos FPS não conseguem dar conta, focando sempre no tiroteio desenfreado e na matança sem motivo relevante. Com isso, vale a pena assistir a todas as animações e prestar bastante atenção nos diálogos.

O jogo também conta com o modo Vendeta. Nele, é possível unir-se a até três amigos em missões cooperativas, nas quais grande parte dos objetivos é eliminar determinado alvo ou proteger um determinado cidadão. Apesar de ser divertido, é estranho se deparar com um jogo FPS sem modo deathmatch ou todos contra todos.


Controles evoluídos

A jogabilidade de The Darkness 2 evoluiu bastante desde o primeiro jogo. É possível notar uma movimentação mais fluida, principalmente na hora de correr com o personagem. Os saltos também estão menos artificiais e o sistema de mira funciona bem – não perfeitamente. O ideal ainda é utilizar uma arma e ter uma mira melhor.

As habilidades do personagem, entretanto, sofreram algumas alterações. Os tentáculos demoníacos agora estão menos apelativos, graças a uma pegada mais curta. Com isso, mais do que nunca é necessário utilizar o poder de fogo para aniquilar seus opoentes.

O que ainda prevalece é o fato de Jackie permanecer nas sombras e fugir da luz como o diabo foge da cruz. E não faltarão momentos em que os adversários notarão essa fraqueza e virão armados com holofotes super potentes. Cabe a você elaborar uma estratégia para eliminar esses oponentes, como atirar contra as lâmpadas e até mesmo esgueirar-se pela escuridão.


Mistura de CGs com HQs

Os gráficos de The Darkness 2 não fogem ao clima dos quadrinhos. Isso porque o jogo possui uma mescla de gráficos poligonais com desenhos animados, característico de jogos como XIII e Borderlands. A mistura caiu como uma luva no jogo, principalmente para os fãs da série.

E apesar de contar com inimigos bem repetitivos, o jogo possui cenários admiráveis que agradam e interagem bem com o que o roteiro sugere, como a primeira perseguição que se inicia em um restaurante, ou a perseguição no metrô da cidade.

O protagonista Jackie também é muito bem representado em comparação com as HQs. Outros personagens da série também dão as caras no jogo, todos muito bem distintos, tanto visualmente quanto em relação às suas atitudes na história.


Conclusão

The Darkness 2 marca a volta de uma admirável adaptação dos quadrinhos para os videogames. Com gráficos que misturam desenhos com polígonos, o jogo cria um visual bem parecido com o que é apresentado nos quadrinhos. A jogabilidade também se mostra bem melhor que o primeiro título. Pena que o jogo ainda não tenha modos multiplayers empolgantes que poderiam prolongar a vida útil do game.

Trailer:

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