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Azura’s Wrath é a tentativa da Capcom de criar uma nova franquia de sucesso

Prós

  • Belos gráficos
  • Divertidas cenas de animação
  • Roteiro divertido
Contras
  • Excesso de animações
  • Muito repetitivo
  • DLCs “obrigatórios”
Conclusão

Asura Wrath é mais um jogo da Capcom que chega ao mundo para se tornar uma grande franquia no futuro. Com um visual baseado nos animes japoneses, a franquia aposta em um enredo exagerado repleto de cenas de animação, ocupando 70% do jogo. A jogabilidade acaba se tornando coadjuvante, mas mesmo assim funciona bem, embora mostre-se bem básica e repetitiva.

Notas
  • 9
  • 7
  • 7
  • 7

Visando ampliar suas franquias de sucesso, a Capcom traz Asura's Wrath, uma aventura baseada em animes japoneses que usa e abusa do exagero e de uma trama interessante para convencer os jogadores. Confira:

Uma nova franquia à vista

A Capcom é uma das maiores fábricas de franquias do mundo dos games. Resident Evil, Street Fighter e Devil May Cry são apenas algumas das principais séries desta geração. Se formos mencionar outros clássicos como Mega Man, Strider e Darkstalkers, a lista seria bem maior.

A intenção de emplacar uma franquia é a certeza de boas vendas assim que novos títulos forem lançados, o que exige grande trabalho na hora de elaborar uma. Assim, depois de uma forte campanha de marketing, Asura Wrath foi lançado em berço de ouro pela Capcom.

O jogo agradou bastante, porém, assim como a grande maioria dos jogos, o título possui altos e baixos. A verdade é que os jogadores mais hardcores e que se interessam por outros elementos de um jogo – como enredo e visual – irão gostar mais do jogo, que investe em um enredo rico e um visual animês que agrada.


Um mundo exagerado e DLCs caras de pau

Asura’s Wrath conta a história de Asura, um guerreiro semideus que, durante uma batalha para proteger seu planeta, é traído e tem sua família sequestrada. Séculos depois, Asura ressuscita em busca de vingança e para reencontrar sua filha.

A partir daí, o personagem entra em uma trama bem complexa e, ao mesmo tempo, divertida. Poucos jogos conseguem manter esse enredo digno de um filme ou um longa de animação. Porém o game tem lá suas desvantagens, como a "falta de jogabilidade” que falaremos mais adiante.

O que muitos ficaram impressionados foi com os inúmeros DLCs lançados pela Capcom. Se fossem apenas conteúdos extras, não teria tanto alarde, entretanto esses mesmos DLCs são complementos da história principal do jogo, fazendo com que aqueles que se interessaram pela trama, comprem para entender melhor todo o enredo do game.

Vale ressaltar que a Capcom é uma das empresas mais criticadas em relação ao conteúdo extra pago. Além desses complementos citados acima, a empresa tem o hábito de lançar, em mídia física, jogos com apenas alguns itens extras. Como o caso de Ultimate Marvel X Capcom 3 que é uma versão de Marvel X Capcom 3 com alguns novos cenários e lutadores.


Um jogo com cara de anime japonês

O visual de Asura Wrath lembra demais os animes japoneses, primeiro pelos personagens exagerados e por todo os elementos fantasiosos, como deuses maiores que planetas e criaturas totalmente deformes. Outro elemento que demonstra isso é a forma caricaturada com que alguns personagens se comportam, como o próprio protagonista.

As cenas de animação, apesar de longas, são de encher os olhos. É nítido o capricho da Capcom em todos os elementos, até mesmo nas expressões faciais dos personagens, como na hora de mostrar em detalhes grandes destruições de cenários ou de inimigos se esfarelando pelo espaço.

Com o jogo rolando, o capricho permanece. Os cenários são bem detalhados e os inimigos agradam pela variedade e pelo modo com que são apresentados, ou seja, desde simples soldados a monstros totalmente diferentes de qualquer coisa que já tenhamos visto antes.


Assista, assista, jogue e assita!

A jogabilidade de Asura Wrath incomoda bastante. A começar pelo fato de o jogo contar com quase 75% da trama em cenas de animação. Isso mesmo, o jogo possui uma quantidade absurda de CGs, o que acarreta em pouca jogabilidade. Jogadores menos pacientes podem pular a maioria dessas cenas – sendo obrigatório assistir apenas os momentos em que é preciso ter alguma interação com o jogo – porém, sem elas é impossível entender a história do jogo.

Outro ponto que incomoda bastante é a intensa repetitividade do jogo ao longo de todo o enredo. A todo momento você vai enfrentar alguns inimigos em uma área circular. Quando o combate é contra um único inimigo – uma espécie de chefe –, você precisa encher uma barra de poder para executar um golpe especial e finalizar seu oponente.

São poucos os momentos em que Asura's Wrath muda esse roteiro manjado e, quando varia, o jogo torna-se uma espécie de shooter espacial. Com isso, você precisa atirar e desviar ao mesmo tempo. Algo que lembra muito jogos como Armored Core.

Para completar, a dificuldade do game também deixa a desejar. Isso acaba sendo estranho, uma vez que a Capcom é conhecida por desenvolver jogos com um nível de dificuldade bem regulado e desafiador, como Devil May Cry e Street Fighter. Em Asura Wrath, mesmo nos maiores níveis de dificuldade, é possível completar o jogo sem grandes problemas.


Conclusão

Asura Wrath é mais um jogo da Capcom que chega ao mundo para se tornar uma grande franquia no futuro. Com um visual baseado nos animes japoneses, a franquia aposta em um enredo exagerado, repleto de cenas de animação, que ocupam mais de 70% do game. A jogabilidade acaba se tornando coadjuvante, mas mesmo assim funciona bem, embora mostre-se bem básica e repetitiva.



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